A experiência do usuário é um fator cada vez mais relevante no mercado, pois ela é fundamental para a retenção de clientes. A partir desse conceito, surgiu o design de interação, que pensa na relação entre o usuário e um sistema, tendo como finalidade o fazer compreender a proposta apresentada e captar a sua atenção.
O sucesso de um produto, especialmente no âmbito digital, está relacionado ao quanto o público-alvo consegue interagir com a sua interface e suas funções. Afinal, quando não consegue entendê-lo, a tendência é que busque uma alternativa para atender às suas necessidades.
Por isso, no design de interação procura-se estabelecer uma relação duradoura entre o usuário e o produto. Quer saber como isso acontece? Neste post, vamos abordar o que é e como aplicar esse conceito. Confira!
O que é design de interação?
O design de interação é definido como uma área que pertence ao TI e ao design que se concentra no estudo, planejamento e aplicação de pontos de interatividade em sistemas digitais ou físicos. A sua finalidade é estabelecer e otimizar a relação entre o usuário e o produto.
Além disso, o design de interação possibilita simplificar e tornar intuitivo o contato entre as pessoas e os produtos, permitindo que os usuários utilizem o produto eficientemente e sem complicações. O objetivo é garantir que os usuários passem o máximo de tempo utilizando o produto em vez de gastar tempo e esforço desnecessários tentando entender como ele funciona.
Como funciona?
O uso do design de interação no desenvolvimento de um produto envolve pesquisa, planejamento, design e avaliação. Primeiro, o designer de interação compreende as reais necessidades dos usuários, depois define objetivos, cria conceitos de design, transforma-os em interfaces tangíveis, testa-os e vai refinando-o de acordo com o feedback dos usuários até alcançar a chegar ao produto final.
Para tanto, o design de interação está estruturado em cinco dimensões. Entenda quais são elas.
- Palavras
As palavras ocupam um papel muito importante na interação do usuário com o produto, principalmente as que compõem os rótulos de botão. Sendo assim, devem ser simples e claras, comunicando informações de modo preciso e objetivo.
- Representações visuais
Com o intuito de complementar as palavras, as representações visuais podem ser utilizadas a partir de tipografia, imagens e ícones que interajam com o usuário.
- Objetos físicos ou espaços
Esses elementos correspondem aos dispositivos utilizados pelos usuários para interagir com o produto, como smartphone ou laptop, e os espaços nos quais realizam essa ação.
- Tempo
Trata-se de um conceito mais abstrato, que compreende mídias, que são alteradas ao longo do tempo, como som, animação e vídeo. Nessa dimensão, também é avaliada a quantidade de tempo que o usuário gasta utilizando a aplicação, se é possível abandonar a interação e posteriormente retomá-la de onde parou.
- Comportamento
A última dimensão se refere ao comportamento dos usuários que realizam operações ao utilizar o produto ou serviço, ou seja, como o operam e reagem a essa interação.
Quais são as melhores práticas para a aplicar o design de interação?
Conforme o Relatório de Desinstalação de Aplicativos 2023, da AppsFlyer, cerca de 49% dos usuários desinstalam aplicativos logo nos primeiros 30 dias de uso. O design de interação ajuda a evitar esse problema.
Para implementar esse conceito, é essencial adotar práticas que otimizem o processo de desenvolvimento do produto e potencializem os seus resultados. Entre as iniciativas recomendadas estão:
- compreender os usuários;
- priorizar a usabilidade;
- fornecer feedbacks claros;
- manter a consistência;
- testar e iterar;
- considerar a acessibilidade;
- adotar o design responsivo;
- minimizar a carga cognitiva;
- realizar testes de usabilidade;
- aprender com produtos bem-sucedidos.
Com essas práticas, é possível criar interfaces eficazes e intuitivas, proporcionando uma experiência positiva aos usuários.
A partir do design de interação você pode criar experiências significativas e eficientes para os seus usuários em termos de interação com produtos e serviços. Isso porque essa abordagem coloca o usuário no centro do processo de design, desenvolvendo funcionalidades que contemplam as suas demandas e o engajam com a aplicação.
Achou este post interessante? Assine a nossa newsletter e acompanhe mais conteúdos para atrair e fidelizar clientes!