Descubra os principais tipos de mídia para sua empresa utilizar em uma estratégia de publicidade e como
usá-los da melhor forma.
Existem diversos motivos pelos quais as empresas investem parte de sua receita em campanhas publicitárias. Se há algumas décadas a única possibilidade era anunciar em jornais e rádio, hoje existem vários tipos de mídia que podem ser mais bem utilizadas de acordo com os objetivos esperados.
Segundo uma pesquisa da Kantar Ibope Media, no ano de 2017, foram investidos R$134 bilhões em publicidade no Brasil, a maior parte desse valor em televisão. No entanto, outros tipos de mídia também ganharam aportes de bilhões.
Neste artigo destacamos as 6 principais mídias e veículos publicitários no Brasil, além de dar algumas dicas sobre como anunciar. Confira!
1. Televisão
A TV é o principal meio de comunicação em massa no país e está presente na maior parte dos lares brasileiros. Um comercial que dura alguns segundos alcança milhões de espectadores, promovendo a marca e seus produtos.
Além da TV aberta, empresas podem anunciar em canais fechados e investir em merchandising, a fim de apresentar seus produtos em programas de auditório ou reality shows, por exemplo. Em 2017, 72,4% de todo o investimento em publicidade no país foram destinados a algum tipo de anúncio televisivo.
Apesar do custo, a TV pode ser interessante se você tem orçamento e precisa alcançar um grande público e atribuir mais autoridade e notoriedade a sua marca. Só tenha cuidado para criar comerciais que, de fato, tenham chances de apresentar bons retornos financeiros para pagar o investimento.
2. Jornal
Os jornais impressos não são coisa do passado e ainda atraem um público muito fiel. Empresas que anunciam sua marca, produtos e serviços na mídia podem ganhar reconhecimento e confiabilidade. Afinal, estamos nos referindo a um meio bem tradicional, o que confere mais autoridade.
Esse é um tipo de mídia que alcança um grande público, mas os investimentos também podem ser segmentados em veículos regionais. Um benefício é que as impressões são diárias e, assim, não é obrigatório planejar os anúncios com tanta antecedência.
3. Rádio
O rádio, que também é uma importante mídia de comunicação em massa, obteve R$6 bilhões de investimento publicitário em 2017 e, assim, conquistou o terceiro lugar no ranking (quando agrupamos os aportes em TV aberta, por assinatura e merchandising).
Uma das grandes vantagens de anunciar em rádio é que os valores são mais baixos. Empresas podem fazer divulgações em spots, participar de programas ou investir em patrocínios, levando uma mensagem a pessoas que podem estar em casa, no trabalho ou mesmo no trânsito.
4. Revista
As revistas impressas ganharam 3,5% dos aportes publicitários em 2017, conquistando o quarto lugar no ranking dos investimentos. Esse tipo de mídia oferece diversos estilos de publicação e pode ser utilizado para alcançar públicos mais específicos, de acordo com o perfil do assinante.
Se você deseja criar campanhas de comunicação para o setor agrícola e/ou agropecuário, por exemplo, não faz muito sentido comprar mídia em revistas de moda, concorda? No entanto, pode ser um excelente investimento em publicações acompanhadas por produtores rurais.
Uma vantagem das revistas é que a marca pode ser beneficiada pela ação durante anos. Afinal, uma vez publicada, lá estará até que seja descartada, o que não ocorre com tanta frequência, como os jornais. Assim, é importante fazer campanhas boas para a empresa no longo prazo e de uma maneira criativa, que chame mais atenção outros anunciantes.
5. Out of Home
Os investimentos em mídia externa somaram R$3,99 bilhões em 2017 e, assim, os anúncios em mobiliário urbano e outdoors conquistaram o quinto lugar no ranking.
Esses anúncios, naturalmente, não alcançam pessoas de diversos locais do país. No entanto, é um excelente tipo de mídia para comunicar mensagens e ofertas para um público mais específico, local.
6. Digital
Por último, mas não menos importante, precisamos falar sobre os tipos de mídias digitais. Em uma sociedade cada vez mais conectada, a transição da publicidade para o online é natural e pode trazer muitos benefícios para a sua estratégia. Para saber como aplicar na sua marca é importante entender os 3 tipos de mídia digital.
Mídia paga
Como o nome já indica, são as formas de publicidade onde você paga para alguma plataforma anunciar o seu produto em destaque para o público. Os canais mais conhecidos são o Google Ads e o Facebook Ads, braços de publicidade das gigantes de tecnologia.
Neles você paga para que o seu anúncio seja veiculado durante determinado tempo e tem o benefício de segmentar para quem essa publicidade vai chegar. Além disso, você garante que seu produto ou serviço terá uma visibilidade e alcance enorme, podendo figurar na primeira página de determinada busca, por exemplo.
Os problemas dessa plataforma começam pelo fato de que o público atual costuma resistir a esse tipo de publicidade obviamente comprada, o que pede um uso com inteligência cirúrgica. Outra questão é que ele só continua visível enquanto você seguir pagando, o que exige um investimento razoável. É importante saber que a mídia paga, sozinha, não faz milagre.
Mídia ganha
No outro lado da moeda temos a chamada mídia ganha que em tese não custa nada. Entre os tipos de mídia digital, essa é a que trabalha com uma estratégia de publicidade espontânea, ou seja, você não compra a veiculação do anúncio nas plataformas digitais, mas trabalha para que ela naturalmente ganhe destaque.
Em vez de investir dinheiro, nessa tática você precisa colocar esforço e trabalhar muito bem pilares do marketing digital como o SEO ou as mídias sociais da sua empresa. Dessa forma os próprios consumidores se tornam promotores da sua marca, afinal, publicidade orgânica tem mais autoridade junto ao público.
Os benefícios dessa opção incluem um investimento financeiro menor no impulsionamento de anúncios e, como dito acima, o cliente valoriza mais o posicionamento das propagandas. Hoje em dia as pessoas preferem escutar indicações quando elas são honestas e é nesse boca-a-boca digital que a mídia ganha aposta.
Por outro lado, é necessário investir tempo e esforço para conquistar essa vitrine online de modo natural. A dica é ter em mente as necessidades do seu público e direcionar os anúncios como a solução prometida.
Mídia própria
O terceiro entre os tipos de mídia digital é a chamada mídia própria, que engloba todas as formas de publicidade que estão sob controle da empresa. Exemplos incluem o perfil da sua marca numa rede social, o site, blogs corporativos, e-commerce, entre outros.
Por mais que essa mídia se misture com as outras já citadas, o que define de fato é a propriedade do conteúdo gerado e sua administração. Claro que você pode utilizar táticas de SEO ou alguma rede social (que se trata de outra empresa) para promover o anúncio, mas o controle ainda é seu.
Nesse tipo, você tem total autonomia para ditar quanto tempo será veiculada essa peça, podendo fazer ajustes com facilidade sem prejudicar a difusão. Assim você consegue unir o melhor dos dois mundos, menor investimento financeiro e menos trabalho para rankear o seu anúncio organicamente.
Por esses motivos, a mídia própria costuma ser o foco inicial entre os tipos de mídia digitais trabalhados em uma empresa. Afinal, quando estamos iniciando o nosso empreendimento, temos pouco dinheiro e muito tempo para dedicarmos à nossa marca. A partir daí conseguimos pensar em outras opções que auxiliem nossa estratégia.
Alternativas viáveis
Além desses tipos de mídia, o display (anúncios em sites e blogs), search (links patrocinados) e cinema ganharam 3%, 1,7% e 0,4% dos aportes em 2017, respectivamente. É importante notar que, pelo menos os dois primeiros, oferecem custos baixos às empresas. Assim, na escolha do meio de divulgação, você deve considerar o público-alvo, produto, mercado e as necessidades da sua empresa para gerar resultados satisfatórios.
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