[2021- Conteúdo Atualizado]
Você conhece o termo Vantagem Competitiva? Descubra tudo sobre ele neste texto abaixo..
Você pode não conhecer a expressão ‘vantagem competitiva’, mas provavelmente entende o seu conceito. Já o termo ‘vantagem comparativa’, que surgiu em 1817 com um livro sobre economia, de David Ricardo, deve soar novo.
Se você atua na parte das finanças da empresa ou trabalha na área do marketing, precisa conhecer ambos os conceitos. Neste artigo explicamos o que significam e em qual deles sua empresa deve focar para obter e otimizar o almejado lucro.
Acompanhe!
O que é vantagem competitiva?
A vantagem competitiva é quando uma empresa consegue se diferenciar de seus concorrentes a ponto de atrair clientes como se fosse a única capaz de fornecer aquela solução. Às vezes isso é verdade porque sua tecnologia ou modelo de negócio não tem como ser copiada.
Tal condição faz com que a empresa esteja menos suscetível a crises financeiras e possa praticar maiores margens de lucro. Naturalmente, é preciso inovar e, por meio da diferenciação, diminuir ou neutralizar a ação da concorrência.
Isso pode ser feito por meio da otimização de processos e pela oferta de melhores produtos, preços e geração de valor incomparável ao cliente.
O que é a teoria da vantagem comparativa?
A vantagem comparativa nasceu para explicar as diferenças de produção e comércio de um mesmo produto em países diferentes. A ideia era analisar o custo de oportunidade, ou seja, o valor do qual se renuncia ao focar em determinada indústria.
No livro de David Ricardo foram usadas como exemplo as produções de vinho em Portugal e de tecidos na Inglaterra. Se os lusitanos conseguem fazer a bebida tão bem e os ingleses têm tanta eficiência fabril, por que cada um não foca na sua ‘vocação’ e comercializa seus produtos entre si?
Dessa forma, ambos os países conseguiriam otimizar seus meios de produção e desenvolver bons itens com um custo baixo para, assim, importar o que não tivessem expertise para fazer.
Quando se diz, portanto, que um país tem vantagem comparativa sobre outro, quer dizer que consegue produzir determinado produto com mais qualidade e eficiência.
Nesse sentido, o custo de oportunidade acaba sendo o conceito que melhor explica a teoria da vantagem comparativa. Isso acontece porque ele destaca as produções mais eficientes de cada território e, assim, aconselha que eles importem produtos com maior custo e exportem produtos com menores custos de produtividade na região.
Em qual vantagem a sua empresa deve focar?
Em uma primeira análise, é óbvio que a resposta aponta para a vantagem competitiva. Afinal, com tantas novidades surgindo a cada momento, não dá para ficar distraído e esperar que as oportunidades passem.
O escritor, professor de Harvard e doutor em economia Michael Porter, criou o conceito das 5 forças de Porter. Trata-se de um modelo que pode ser utilizado para conhecer melhor o mercado em que uma empresa está inserida e desenvolver estratégias.
Confira abaixo quais são as 5 forças de Porter:
- rivalidade entre os concorrentes — a concorrência cresce a cada dia, por isso se diferenciar é uma necessidade para evitar o fechamento das portas da organização;
- poder de negociação dos clientes — se antes a empresa determinava tudo, hoje o cliente tem o poder de negociar e fechar sua própria compra;
- poder de negociação entre os fornecedores — leve em consideração o papel dos fornecedores de matérias-primas e insumos que atuam diretamente na linha de produção da sua empresa;
- ameaça de entrada de novos concorrentes —trata-se do medo constante da entrada de novas empresas no mercado, ou seja, o jogo pode virar a qualquer momento e a empresa que se manteve no topo por determinado tempo pode perder seu posto para uma empresa recém-chegada no mercado;
- ameaça de produtos substitutos — está relacionado com o lançamento de novos produtos e/ou serviços no mercado. Os celulares, por exemplo, que apresentam especificações técnicas cada vez mais avançadas.
Logo, de forma simplificada, pode-se dizer que a ideia por trás das
Em uma primeira análise, é óbvio que a resposta aponta para a vantagem competitiva. Afinal, com tantas novidades surgindo a cada momento, não dá para ficar distraído e esperar que as oportunidades passem.
O escritor, professor de Harvard e doutor em economia Michael Porter, criou o conceito das 5 forças de Porter. Trata-se de um modelo que pode ser utilizado para conhecer melhor o mercado em que uma empresa está inserida e desenvolver estratégias. Confira abaixo quais são as 5 forças de Porter:
rivalidade entre os concorrentes — a concorrência cresce a cada dia, por isso se diferenciar é uma necessidade para evitar o fechamento das portas da organização;
poder de negociação dos clientes — se antes a empresa determinava tudo, hoje o cliente tem o poder de negociar e fechar sua própria compra;
poder de negociação entre os fornecedores — leve em consideração o papel dos fornecedores de matérias-primas e insumos que atuam diretamente na linha de produção da sua empresa;
ameaça de entrada de novos concorrentes —trata-se do medo constante da entrada de novas empresas no mercado, ou seja, o jogo pode virar a qualquer momento e a empresa que se manteve no topo por determinado tempo pode perder seu posto para uma empresa recém-chegada no mercado;
ameaça de produtos substitutos — está relacionado com o lançamento de novos produtos e/ou serviços no mercado. Os celulares, por exemplo, que apresentam especificações técnicas cada vez mais avançadas.
Logo, de forma simplificada, pode-se dizer que a ideia por trás das 5 forças de Porter é conhecer os concorrentes, avaliar o poder de negociação dos clientes e dos fornecedores, a possível entrada de novos players de mercado e de produtos que podem surgir para substituir aqueles que a sua empresa vende.
Nessa direção, as 5 forças de Porter graciosamente ajudaram inúmeros escritórios e organizações a conquistarem o espaço em que estão inseridos nos dias de hoje.
O que pode ser considerado como vantagem competitiva no mercado?
Fatores que aumentam a vantagem competitiva de uma organização no mercado estão relacionados com aspectos de localização da empresa, o layout de produtos, os preços e a qualidade no atendimento ao cliente.
Embora a expressão vantagem comparativa tenha surgido em um contexto de economia clássica, voltado para a análise da produção entre países, você também pode aprender com o conceito e adequá-lo à realidade da sua indústria e organização.
Pense bem: se você contrata um novo colaborador, estará pagando pelo seu tempo e gerando um novo custo. Mas quanto você perde com isso? Qual seria o custo de oportunidade de fazer por conta própria, contratar um profissional terceirizado ou outra empresa para realizar a mesma atividade?
Esse tipo de análise pode ajudar a encontrar as melhores soluções de maneira que você aumente o seu lucro, a sua capacidade de produção, e foque naquilo que faz de melhor, ou seja, seu core business (parte principal de um determinado negócio).
Entendeu os conceitos e as diferenças entre vantagem competitiva e vantagem comparativa? Acreditamos que tenha ficado claro que a primeira expressão se relaciona com mais naturalidade ao dia a dia dos negócios. Afinal, é preciso conhecer o mercado e se antecipar às mudanças. Avaliar os custos de oportunidade também é interessante, porque permite ao empresário tomar decisões sábias e estratégicas.
E aí, gostou deste artigo sobre as principais diferenças entre vantagem competitiva e vantagem comparativa?
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3 comentários em “Vantagem competitiva x comparativa: entenda os dois conceitos [2021]”