Tipos de Turnover: saiba quais são e como evitá-los na sua empresa

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Conheça os principais tipos de turnover, como eles impactam na sua empresa e como diminuir essa taxa para evitar despesas indesejáveis e problemas na equipe.

Os desafios de conduzir uma empresa diante de uma pandemia, como a do novo coronavírus, são inúmeros, principalmente quando o cenário econômico não é nada favorável. Apesar da situação que vivenciamos atualmente, a movimentação de pessoas sendo contratadas e demitidas é bastante comum no dia a dia de qualquer negócio e isso não é um problema, desde que seja feita da maneira correta.

Essa movimentação é conhecida como turnover e, dependendo da frequência ocorrida, é interessante colocar em prática estratégias para evitar alguns tipos de turnover. Estar sempre acompanhando o índice de rotatividade de colaboradores é essencial para o melhor entendimento do desempenho da sua empresa.

A importância desse índice extrapola os limites do RH e impacta diretamente todas as áreas da companhia.

Sendo assim, é interessante saber reconhecer quais os principais tipos de turnover e como evitar que essas situações se instalem na sua empresa, visando sempre o bom desempenho.

O que é turnover?

A movimentação natural de colaboradores dentro de uma empresa se chama turnover. De maneira geral, essa é a taxa responsável por calcular a rotatividade dos funcionários, ou seja, a quantidade de pessoas que saíram da companhia e necessitam ser substituídas, seja porque pediram demissão ou foram demitidas.

A taxa de contratação e demissão deve ser sempre observada, porque resulta em custo adicional no final do mês. Os gastos com processos de seleção, recrutamento e treinamento não devem ser ignorados, além, é claro, dos pagamentos devidos de um colaborador que está sendo desligado da empresa.

Sendo assim, visando o bem estar financeiro da companhia, é interessante conhecer a melhor estratégia para reduzir o turnover e, com isso, garantir bons resultados ao longo dos anos.

Dessa forma, com a eliminação de custos extras aliada a um bom índice de retenção de talentos, todas as áreas da empresa são beneficiadas.

Para realizar esse cálculo é necessário ter noção que existem os mais diferentes motivos pelos quais algum funcionário pode deixar a empresa. Por conta disso, é possível classificar diferentes tipos de turnover que acabam por impactar as companhias de formas variadas. Confira a seguir.

Turnover voluntário

Como o próprio nome já diz, o turnover voluntário ocorre quando o próprio colaborador escolhe deixar a empresa.

Nesse tipo de caso é essencial fazer uma entrevista demissional e compreender quais os motivos que o levaram a tomar essa decisão. A partir dessa entrevista muitas respostas e possíveis pontos de melhora para a companhia podem surgir.

Por exemplo, se o motivo do pedido de demissão é insatisfação com o superior direto ou, até mesmo, uma oferta melhor da concorrência, a empresa já deve entender os sinais e se programar. Ao tomar as devidas precauções é possível evitar que outros colaboradores saiam pelo mesmo motivo.

Como reduzir o turnover voluntário?

A melhor forma de reduzir esse índice é através de uma reformulação da cultura da empresa. Como vimos, na maioria das vezes, um colaborador que deixa a companhia voluntariamente o faz por questões financeiras ou de insatisfação com o ambiente profissional.

Assim, se essa taxa está muito alta, a forma mais indicada de reduzir é através de uma reformulação da cultura da empresa. Não só para ajustar os focos de insatisfação, como também para alinhar as expectativas dos funcionários. É fundamental colocar os colaboradores e sua valorização como peça principal dessa movimentação.

Turnover involuntário

Por outro lado temos o turnover involuntário. Esse ocorre quando a decisão da demissão é parte da empresa. Normalmente, as principais causas de desligamento de um colaborador ocorrem por conduta inadequada ou performance abaixo do esperado.

Nesses casos é importante destacar que os custos do turnover envolvidos são muito maiores, porque é possível que haja a existência de multas a serem pagas por parte da companhia. Assim, esse tipo de conversão é o que mais deve ser evitado e, é indicado que o RH deve avaliar se a decisão é realmente indicada e necessária.

Como reduzir o turnover involuntário?

Aqui é importante ressaltar mais uma vez a necessidade do RH acompanhar o índice de turnover da empresa de perto, justamente para compreender quais os motivos que levam a números tão altos. Normalmente, as causas desse tipo de conversão indesejada podem ser evitadas.

Sendo assim, existem algumas formas de reduzir esse turnover. Confira a seguir as estratégias mais utilizadas:

Reuniões periódicas de alinhamento: manter encontros periódicos com gestores e colaboradores ajuda na manutenção da motivação de todos, sendo um espaço livre para expor as possíveis insatisfações com o ambiente de trabalho ou com o desenvolvimento de cada um. Essas reuniões devem acontecer tanto em grupo como de maneira individual, entre líder e membros da equipe.
Feedbacks: levar os feedbacks a sério é essencial para diminuir o turnover involuntário. Eles acompanham diretamente o desenvolvimento individual de cada um e, quando realizados de maneira periódica, conseguem diminuir os danos de um eventual problema.
Transparência na comunicação: é essencial que todos os níveis de uma empresa se comuniquem. Essa atitude tem foco justamente em permitir que os colaboradores se sintam à vontade para sugerir mudanças, realizar reclamações e elogios sobre o trabalho que está sendo feito e como está sendo feito.
Revisar o processo de contratação: mesmo com o objetivo de diminuir a taxa de turnover, é impossível reduzi-la a zero. Assim, para aumentar o nível de retenção de talentos é interessante modificar periodicamente o processo de contratação. Revisar constantemente esse processo garante que os novos colaboradores estejam totalmente de acordo com a cultura organizacional da empresa.

Através dessas indicações certamente será possível reduzir o nível de turnover – voluntário e involuntário – de qualquer companhia. A chave para resolver esse problema tão comum é ter um setor de recursos humanos forte e dinâmico, sempre atento às mudanças que possam ocorrer com os colaboradores.